Entregaste a mão na mão do ébrio
contaste com o conto de tolas fadas
e agora carregas o fardo leve
tal qual o bronze à ferro e fogo
Sonhaste com dias ensolarados
mas à noite a de vim fecunda de tédio
construindo seu habitat em amargos versos
Linear ao vôo da borboleta
como desertas dunas de areias.
assim é o coração do poeta
que passa noites a contemplar estrelas
a espera da cadente solução
No amor não há segredos. A não ser o segredo de se amar. Trecho da música: A matemática dos amantes
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
domingo, 14 de setembro de 2008
Em busca do sagrado
Saio em busca do belo
do que antes era verbo
fragmentos do caos e do amor
crisálida aparição
Saio em busca do grão de areia
do nascimento de um poema
do silêncio, de um fonema
mater inspiração
Saio em busca da poesia lírica
do verso, de um livro aberto
da subjetividade de um feto
diáfano criação
Saio em busca do sagrado
da sensibilidade dos santos
do cálice e do sangue derramado
eterno perdão
do que antes era verbo
fragmentos do caos e do amor
crisálida aparição
Saio em busca do grão de areia
do nascimento de um poema
do silêncio, de um fonema
mater inspiração
Saio em busca da poesia lírica
do verso, de um livro aberto
da subjetividade de um feto
diáfano criação
Saio em busca do sagrado
da sensibilidade dos santos
do cálice e do sangue derramado
eterno perdão
Assinar:
Comentários (Atom)